Páscoa: O que fazer se você tem alergia a chocolate ou intolerância à lactose

 

Páscoa é tempo de se esbaldar comendo chocolate: ovos, bombons, trufas. Ao leite, amargo, meio-amargo, branco, recheado, crocante, caseiro ou industrializado… Para quem sofre com algum tipo de alergia à guloseima ou intolerância à lactose, esse é um período de grande tortura.

A intolerância à lactose atinge até 70% dos adultos brasileiros. Doença ocorre por deficiência ou ausência de enzima que quebra o leite no intestino. O problema pode ser congênito ou surgir com o processo de envelhecimento. Os sintomas mais comuns são náusea, gases, inchaço e diarreia. A gravidade dos sinais, que podem aparecer logo após a ingestão de leite ou depois de horas, depende da quantidade de alimento e de quanta lactose cada pessoa é capaz de suportar.

Quando o assunto é alergia alimentar ou ao chocolate,  nem sempre o causador da alergia é o cacau, matéria-prima na fabricação do chocolate, e sim alguma substância presente na composição do produto, como por exemplo:

– Amendoim, nozes, castanhas;

– Trigo e glúten: o recheio de alguns tipos de ovos é feito com uma pasta que utiliza farinha de trigo ou amido de trigo ou malte de cevada;

– Soja: a lecitina de soja é usada como estabilizante na manufatura do chocolate;

– Milho: usado principalmente no chocolate branco sob a forma de xarope de milho;

– Cafeína: é encontrado em quantidades baixas, sendo que o chocolate escuro tem mais cafeína do que o chocolate ao leite;

– Aditivos: corantes, essências, conservantes, aromatizantes, entre outros.

Além disso, o chocolate contém alguns agentes farmacológicos como a teobromina e a feniletilamina, que podem ocasionar efeitos indesejáveis, não alérgicos.

A base do tratamento da alergia alimentar é afastar o alimento suspeito e se necessário, substituir por outro de igual valor nutricional.  Por isso, é importante que familiares e pacientes leiam cuidadosamente os rótulos, identificando os nomes que possam corresponder ao alimento a ser evitado.

 

 

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