Via Agências de Notícias

A presidente Dilma Rousseff vai entregar ao final de 2014 uma inflação sem apresentar melhora em relação ao ano passado. É o que prevê o Banco Central. A projeção de IPCA de 2014 passou de 5,6% em dezembro, para 6,1% nesta nova projeção, no cenário de referência, conforme revela o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado pelo Banco Central. No ano passado, o IPCA fechou em 5,91%. No primeiro ano do governo Dilma Rousseff, a taxa foi de 6,5%, no segundo, de 5,84%.

Para o Produto Interno Bruto (PIB) do País, o Banco Central está mais pessimista. Segundo a autoridade monetária, o Brasil vai fechar o quarto ano do governo Dilma com uma alta de 2% do PIB. No relatório dezembro, o BC tinha previsão apenas para o acumulado em quatro trimestres até o terceiro trimestre de 2014, cuja projeção era 2,3%. A projeção do BC em setembro de 2013 era de crescimento de 2,5% ao longo deste ano. Em junho de 2013, o BC esperava um alta do PIB de 2,7%.

A estimativa do BC é menor do que a do Ministério da Fazenda, que projetou no relatório de despesas e receitas do Orçamento de 2014 um crescimento de 2,5% do PIB. No primeiro ano do seu governo, a presidente conseguiu um crescimento de 2,7% e, no segundo, de apenas 0,9%. No ano passado, 2,3%.

Em 2014, Tombini voltou a falar sobre uma inflação em patamares menores. Em fevereiro, o presidente do BC disse que o IPCA voltaria para a meta de 4,5% nos próximos trimestres. A queda da inflação este ano também foi uma promessa da presidente Dilma. A estimativa do IPCA para o final deste ano está ainda muito distante do centro da meta de inflação estabelecida pelo próprio governo, de 4,5%

 

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