“O PT se isolou muito. Deve ter coligação de um ou três partidos. Se isolou porque só queria fazer aliança com integrantes da base da Dilma”, afirmou Henrique Alves. Segundo ele, deverá contar com um arco de aliança de até dez partidos. Apesar de não contar com o apoio formal da atual governadora, Rosalba Ciarlini (DEM), o peemedebista acredita que contará com a participação na campanha do presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN).
“O líder estadual José Agripino pode individualmente nos apoiar. O DEM não, porque está contaminado pelos desgastes do governo da Rosalba. Mas o Agripino, que está praticamente rompido com ela, pode declarar apoio a nossa candidatura”, considerou o presidente da Câmara.
Apesar de garantir apoio no âmbito nacional o palanque à presidente Dilma Rousseff (PT), pré-candidato ao governo do Estado pelo PMDB Henrique Alves disse a Agência Estado que acredita que fechará uma chapa para o Senado com a presidente estadual do PSB, Wilma de Faria. Ele está oferecendo um tempo de TV da coligação com Vilma de Faria no RN para Eduardo Campos usar.
“Vamos fazer campanha de Dilma e Michel, sem dúvida. Mas cada um vai ter o seu espaço, a realidade estadual supera isso”, afirmou Henrique Alves. “A coligação que for composta para a minha candidatura também servirá para a Vilma, que terá um tempo de TV livre para usar como quiser, o que pode incluir a participação do Eduardo Campos”, acrescentou.
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