Confiança das pequenas empresas do RN atinge 111 pontos em abril
A proximidade da Semana Santa e do Dia das Mães, considerada uma das melhores datas para aumento das vendas no comércio, encheu o empresariado potiguar de otimismo. Em abril, o Índice de Confiança dos Pequenos Negócios (ICPN) atingiu 111 pontos no Rio Grande do Norte, depois de ter recuado alcançado 99 pontos no mês anterior. O indicador ficou equiparado à media nacional e foi o quarto melhor índice do Nordeste. Na região, o estado do Maranhão tem os empresários mais confiantes, com 114 pontos, e a Paraíba a menor expectativa (107 pontos). Os dados foram divulgados pelo Sebrae nesta sexta-feira (11).
Em âmbito nacional, o setor da construção civil foi o que apresentou maior tendência de expansão das atividades. O ICPN do segmento atingiu 115 pontos, tornando-se o que mais cresce pelo décimo primeiro mês consecutivo. Já o comércio foi o ramo que apresentou o menor índice no país – 111 pontos. O estudo não analisa o cenário estadual, apenas usa-o como parâmetro para medir as expectativas de cada setor do Brasil como um todo.
O índice é calculado mensalmente pelo Sebrae, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), e divulgado com base em informações apuradas no mês anterior. O indicador varia em uma escala que vai de 0 a 200. Acima de 100, o indicador revela tendência de expansão das atividades, enquanto abaixo desse valor direciona para possível retração. O objetivo da pesquisa é medir o impacto da conjuntura econômica nos pequenos negócios e as expectativas dos empresários.
O ICPN também analisa a situação atual das pequenas empresas e sinaliza tendências para o futuro, quanto ao faturamento e admissão de pessoal. No Rio Grande do Norte, a maioria dos empresários de pequeno porte deve manter o quadro de funcionários (84%) no trimestre que vai até maio, enquanto 15% espera contratar mais e apenas 2% antevêem demissões no período.
No quesito faturamento, há uma visão mais otimista por parte dos empresários norte-rio-grandeses. De acordo com o estudo do Sebrae e Fipe, 61% deles espera aumentar ampliar as receitas até o fim de maio. Para outro grupo (30%), o quadro de empregados no trimestre que vai até maio, enquanto 30% deles acreditam que vão manter as receitas mensais, enquanto 9% acreditam que terão perdas no faturamento nesse período.
A pesquisa entrevistou 5,6 mil empresários do país, sendo 200 em cada estado (exceto São Paulo, onde foram entrevistados 400 donos de pequenas empresas), e analisa o desempenho dos setores da indústria, comércio, serviços e construção civil. Com metodologia inspirada nos Indicadores de Confiança- da Universidade de Michigan e do Conference Board norte-americano, o ICPN tem margem de erro de dois pontos percentuais para os dados nacionais e de sete pontos percentuais para os dados gerais dos estados.
Fonte: Assessoria
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