Em queda nas pesquisas eleitorais e enfrentando escândalos na Petrobras, a presidente Dilma Rousseff se viu obrigada a repensar sua estratégia de comunicação e fez renascer das cinzas perfis de redes sociais que, desde a campanha de 2010, dormiam um sono profundo. No Brasil, o Facebook e o Twitter tem, juntos, 100 milhões de contas pessoais. E é para esse público que ela e o PT pretendem falar até outubro.
Nos últimos três dias, a militância do partido se reuniu em São José dos Campos (SP) para debater as formas mais eficazes de publicar e propagar posts, tweets e mensagens sobre o projeto político do partido ou o governo. Entram em ação os núcleos de Militância em Ambientes Virtuais (MAVs).
Desde setembro, quando relançou seu perfil no Twitter, Dilma faz postagens quase diárias. No microblog, ela fala, sem filtro, a 2,257 milhões de seguidores e ganha entre dois mil e três mil novos fãs todos os dias. Nesse espaço, Dilma mantém um repertório farto. Já reclamou do preconceito sofrido por jogadores brasileiros, lamentou a morte de anônimos e de celebridade e revelou ter almoçado com o escritor cubano Leonardo Padura. (De O Globo Catarina Alencastro, Luiza Damé e Renato Onofre)
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