Por Gerson Camarotti

O presidenciável do PSDB Aécio Neves decidiu jogar com o tempo para definir o vice de sua chapa. Ele vai deixar para o último momento o fechamento da aliança.

A aposta do tucano é que em junho a situação política do país será outra. E que se for mantido um ambiente negativo em torno da reeleição de Dilma Rousseff e ele conseguir ultrapassar a marca de 20% das intenções de voto, o PSDB poderá atrair para a aliança partidos que hoje estão na base governista.

Hoje, uma das prioridades de Aécio Neves é conseguir o apoio formal do PP. Nesse cenário, a senadora Ana Amélia (PP-RS), que é candidata ao governo do Rio Grande do Sul, é apontada por tucanos como o nome ideal para ser a vice na chapa de Aécio.

Mas os próprios dirigentes do PP estão cautelosos. “Seria preciso uma mudança muito grande do quadro político para o PP deixar o governo Dilma. Nesses últimos dias, ganhamos tudo o que pedimos. Até o comando da Chesf. Fica difícil sair nessa situação”, ressaltou um cacique do PP.

Caso não consiga atrair o PP, o tucano pode fazer uma chapa puro-sangue. Nesse caso, a preferência é pelo senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), para atrair o eleitorado paulista. Fora do PSDB, ainda é citado o nome do senador José Agripino Maia (RN), presidente do DEM. (G1)

 

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