* * * O governo vai anunciar, na próxima semana, um conjunto de medidas para estimular o setor automotivo, que enfrenta queda nas vendas, aumento no estoque e ameaça demitir trabalhadores. Segundo um interlocutor, as medidas vão na linha de destravar o crédito e estimular as vendas de veículos, com redução do valor de entrada, atualmente em 40% e alongamento do prazo de pagamento, em 48 meses em média. Para isso será criado um fundo garantidor, com aporte de recursos das próprias instituições financeiras, para cobrir eventuais calotes de clientes. O fundo seria semelhante ao Fundo de Garantia de Operações (FGO), que cobre a inadimplência dos empréstimos concedidos às pequenas empresas. (De O GLOBO – Geralda Doca) * * *
* * * Impedida de fazer campanha, e com registro de candidatura indeferido, a prefeita afastada de Mossoró, Cláudia Regina (DEM), esteve reunida com seus advogados até o final da noite… Decidiu que até o final da manhã desta sexta-feira, depois de telefonar para o presidente nacional do DEM, senador José Agripino, e para o presidente do DEM/Mossoró, Carlos Augusto Rosado, anunciará o nome do seu substituto na chapa para disputar a Prefeitura de Mossoró. Na reunião, convite feito e convite não aceito ao advogado Canindé Maia, já indicado vice na chapa. Canindé prefere permanecer vice. À militância, Cláudia não adiantou sobre substituição: mandou avisar só que aguardasse “instruções” nesta sexta. A governadora Rosalba Ciarlini passou a Cláudia a incumbência de encontrar um novo nome. Assim como fez no processo de escolha do vice. ( Thaisa Galvão )
* * * Olhada de esguelha pelo mercado, Dilma Rousseff esboçou um Plano B. Cogita transferir o economista Alexandre Tombini da presidência do Banco Central para a poltrona de ministro da Fazenda. Inicialmente, só pretende fazer isso em 2015, caso seja reeleita. Porém, se a canoa econômica virar antes disso, pode antecipar o movimento, mandando Guido Mantega ao olho da rua ainda em 2014. Deve-se a divulgação dos planos de Dilma e de seus operadores de campanha aos repórteres Raymundo Costa e Claudia Safatle. A notícia trazida à luz pela dupla revela o paradoxo em que se vê metido o atual ministro da Fazenda. Quando a fama de supergerente ainda subsistia, vendia-se no Planalto a tese segundo a qual era Dilma quem dava as cartas na Fazenda, não Mantega. Agora, numa conjuntura em que a economia bambeia e a inflação roça o teto da meta, Dilma sai de cena e joga todas as culpas sobre os ombros do quase ex-ministro. * * *
* * * FHC já levou a Aécio Neves a ideia de José Serra ocupar a vaga de vice na chapa tucana ao Palácio do Planalto. Quem dá a novidade é Thiago Prado, na sua coluna da Veja. E não é só FHC que quer, diz o colunista: O deputado baiano Jutahy Júnior e parte do PSDB paulista sonham com a dobradinha, até outro dia impossível. Aécio tem evitado o assunto, mas quem participa dos desenrolares da campanha aposta que, hoje, o mais difícil seria convencer Serra a abraçar o papel de coadjuvante.* * *
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