A menos de cinco meses das eleições, PT, PSDB e PSB se organizam para monitorar e combater a guerra de insultos e boatos contra os principais candidatos à Presidência da República na internet, sobretudo nas redes sociais.
Anônimas, as publicações reproduzidas em massa por meio de e-mails, Facebook e Twitter são vistas pelos partidos políticos como potenciais ameaças às campanhas oficiais. O vice-presidente nacional do PT, Alberto Cantalice, que coordena área de redes sociais do partido, disse que está “coletando” todos os posts ofensivos a lideranças petistas e à presidente Dilma Rousseff para pedir à Justiça Eleitoral que sejam retirados do ar. Para ele, existe um “gangsterismo” na internet, com a reprodução de informações “inverídicas” e “ofensivas” sobre os candidatos à Presidência da República.
O PSDB montou equipe para monitorar a circulação de informações na internet e adotar providências nos casos de divulgação por militantes das siglas adversárias de dados considerados “falsos”. O PSB pretende usar a internet como arma de campanha, divulgando as plataformas do candidato Eduardo Campos no Facebook, Twitter, Instragram, Youtube e Flickr. Estratégia para reduzir o impacto dos boatos será a ampla divulgação das propostas de Campos nas redes sociais.
Segundo integrantes do partido ouvidos pelo G1, a estratégia para reduzir o impacto dos boatos será a ampla divulgação das propostas de Campos nas redes sociais. Para especialistas ouvidos pelo G1, a chamada “guerrilha de internet” pode acabar prejudicando a campanha eleitoral, reduzindo o espaço de discussão. (Do Portal G1 – Nathalia Passarinho e Priscilla Mendes)
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