“De onde menos se espera, daí é que não sai nada. “
“Mais vale um galo no terreiro do que dois na testa.”
“Quem empresta, adeus…”
“Dize-me com quem andas e eu te direi se vou contigo.”
“Pobre, quando mete a mão no bolso, só tira os cinco dedos.”
“Quando pobre come frango, um dos dois está doente.”
“Genro é um homem casado com uma mulher cuja mãe se mete em tudo.”
“Cleptomaníaco: ladrão rico. Gatuno: cleptomaníaco pobre.”
“Quem só fala dos grandes, pequeno fica.”
“Neurastenia é doença de gente rica. Pobre neurastênico é malcriado.”
”O voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim , afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato.”
“Os juros são o perfume do capital.”
“Negociata é todo bom negócio para o qual não fomos convidados.”
“O banco é uma instituição que empresta dinheiro à gente se a gente apresentar provas suficientes de que não precisa de dinheiro.”
“A gramática é o inspetor de veículos dos pronomes.”
“Cobra é um animal careca com ondulação permanente.”
“Tudo seria fácil se não fossem as dificuldades.”
“Sábio é o homem que chega a ter consciência da sua ignorância.”
“Há seguramente um prazer em ser louco que só os loucos conhecem.”
“É mais fácil sustentar dez filhos que um vício.”
“A esperança é o pão sem manteiga dos desgraçados.”
“Adolescência é a idade em que o garoto se recusa a acreditar que um dia ficará chato como o pai.”
“Senso de humor é o sentimento que faz você rir daquilo que o deixaria louco de raiva se acontecesse com você.”
“Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato.”
“A promissória é uma questão “de…vida”. O pagamento é de morte.”
“A forca é o mais desagradável dos instrumentos de corda.”
Extraído de “Máximas e Mínimas do Barão de Itararé”, Distribuidora Record de Serviços de Imprensa – Rio de Janeiro, 1875, pags. 27 e 28, coletânea organanizada por Afonso Félix de Souza.
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