Em público, elogios. Reservadamente, críticas e reparos ao desempenho de Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) na sabatina da CNI (Confederação Nacional da Indústria) nesta quarta (30).A informação é da Folha de São Paulo.
Na tentativa de traçar um perfil técnico que agrade ao empresariado, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) se alinharam, ao falar para a plateia na Confederação Nacional da Industria (CNI), nos ataques à presidente Dilma Rousseff (PT). Os dois reclamaram de inchaço da máquina pública e prometeram reduzir a estrutura do governo. Já a petista defendeu os 39 ministérios mantidos pela atual gestão e devolveu as críticas questionando quais pastas estão na mira dos adversários.
Aécio e Eduardo não detalharam quais ministérios cortariam caso fossem eleitos. O tucano disse que a redução de pastas está sendo estudada pela equipe e que, provavelmente, a proposta final será acabar com cerca de metade das pastas. “Isso não quer dizer que as políticas públicas tocadas por esses ministérios deixem de ser importantes. Quando Fernando Henrique deixou o governo, tínhamos 23. Hoje, tem ministérios existem para acomodar militantes políticos”, disse o tucano.
Em resposta, Dilma insinuou que os adversários vão mexer em pastas que tratam de setores da sociedade civil organizada. “Querem acabar com o status de ministério que tem a Secretaria das Mulheres? Direitos Humanos, estão querendo acabar com o status de ministério? Então, não vamos dar tanto respaldo a toda essa necessidade de criar um programa de combate à tortura no Brasil. Rigorosamente não são do tamanho da Fazenda, mas têm sentido político em ser ministério”, defendeu.
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