Deu no MSN
Relatos de amigos que estiveram na casa da família Campos disseram que o encontro entre Marina Silva e a viúva Renata Campos, ocorrido na noite de sábado (16), foi “intenso e emocionante”.
“Elas se abraçaram muito intensamente”, narrou o deputado Miro Teixeira (PROS-RJ). Marina Silva era vice de Eduardo Campos na candidatura à presidência da República e deve ter seu nome apontado como cabeça da chapa no decorrer da próxima semana.
Segundo as testemunhas, Marina chorou e a viúva se mostrou forte mais uma vez, e procurou consolar a companheira de chapa de seu marido. Marina vai acompanhar a família na recepção dos restos mortais das vítimas da tragédia que ocorreu na última quarta-feira, em Santos (SP).
Daiene Cardoso / Estadão
O novo presidente Nacional do PSB, Roberto Amaral, disse que pretende transformar a frase do presidenciável Eduardo Campos “Não vamos desistir do Brasil” em lema do partido. Na próxima terça-feira, quando começa o horário eleitoral gratuito em rádio e TV, os dois minutos e três segundos que a coligação terá para apresentar o seu primeiro programa será utilizado para fazer uma homenagem ao candidato morto na última quarta-feira. De acordo com Amaral, ainda não foi discutido o roteiro do programa, mas ele deve focar em imagens e frases de Campos. “Será um programa visualmente mais plástico”, disse. Amaral fez o pedido para que o programa fosse alterado na última quinta-feira, um dia após a tragédia que vitimou o candidato e sua equipe. Os restos mortais de Campos e de seus assessores chegaram ao Recife no início da madrugada de hoje e seguiram em cortejo da base aérea até o Palácio do Campo das Princesas, sede do governo pernambucano.
COGITAÇÕES
O nome de Renata vem sendo cogitado por aliados de Marina Silva, a provável sucessora de Eduardo Campos, para ser vice na chapa. Com 45 anos de idade, a viúva é filiada ao PSB desde 1991. Pela legislação eleitoral brasileira, uma pessoa pode disputar uma eleição desde que esteja filiada a partido político.O prazo para registro de candidaturas foi encerrado em julho. Mas a lei prevê exceções. Uma delas é no caso de morte de candidato. Nessa circunstância, a mudança tem de ser feita em até dez dias do fato.
Pessoas próximas a Renata, contudo, não consideram que ela aceitaria um convite para assumir a vaga de vice por causa dos cinco filhos. Renata acompanhava Eduardo Campos em reuniões políticas e viagens e sempre opinava sobre as decisões estratégicas da campanha. Após a morte do marido, Renata ainda não deu nenhuma declaração pública.
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