• Recém-confirmada como candidata à Presidência na coligação liderada pelo PSB, a ex-ministra Marina Silva poderá fazer campanha normalmente até que o pedido de registro da sua candidatura seja julgado, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O PSB informou que deve entregar ainda hoje o pedido de renúncia dela como vice na chapa antes encabeçada por Eduardo Campos, morto em acidente aéreo na semana passada, e o de registro da nova chapa, com Marina e o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) de vice. O prazo termina amanhã. Depois, o pedido ainda precisará ser julgado pela Corte, que pode aceitar ou rejeitar a candidatura, o que não tem data para acontecer. Enquanto isso, porém, Marina poderá participar de atos de campanha e do horário eleitoral gratuito como candidata à Presidência.A candidata do PSB à presidência, Marina Silva, pretende ficar apenas quatro anos se for eleita presidente nas eleições do dia 5 de outubro.
  • A campanha do candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, pretende reforçar a agenda em São Paulo e no Rio de Janeiro, temendo o efeito da candidatura de Marina Silva pelo PSB. Na avaliação dos aliados, esses seriam os estados mais suscetíveis a sofrer um eventual impacto com a entrada da ex-senadora na disputa ao Planalto. Em São Paulo, o plano é intensificar a presença de Aécio ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tem 55% das intenções de voto. No Rio, onde foi criada a chapa “Aezão” pelos dissidentes do PMDB que não concordam com o apoio à presidente Dilma Rousseff no âmbito nacional, a campanha trabalha para colocar mais pessoas na rua e casar os materiais de Aécio com candidatos a deputados. A cúpula do PSDB se reuniu ontem na capital paulista para discutir o novo cenário eleitoral, após a reviravolta com a morte de Eduardo Campos e a candidatura de Marina Silva. Os tucanos avaliam que a ex-ministra deve crescer nas próximas pesquisas eleitorais, mas que Aécio tem todas as condições de chegar ao segundo turno.
  • Os servidores do Poder Judiciário Federal deflagraram greve na manhã de ontem, 21, durante ato público realizado em frente à sede do Tribunal Regional Eleitoral, na zona Leste de Natal. Apesar disso, os três tribunais – TRE/RN, TRT/RN e Justiça Federal – não registraram atrasos na prestação de serviços. O Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal no Rio Grande do Norte (Sintrajurn) prometeu cumprir os procedimentos legais da paralisação, mantendo os 30% do efetivo trabalhando.
  • A direção nacional do PSB escolheu na noite desta quinta-feira a deputada federal Luiza Erundina (SP) para coordenar a campanha de Marina Silva à Presidência. O partido avaliava se o candidato a vice-presidente, Beto Albuquerque, que havia se oferecido para ocupar a coordenação interinamente, conseguiria conciliar a função com os compromissos de campanha. O nome de Erundina foi anunciado por meio de nota divulgada pelo PSB, que afirma que a ex-prefeita de São Paulo foi designada pelo presidente nacional do partido, Roberto Amaral.
  • O jornal espanhol El País lembra que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) terminou seu segundo mandato, em 2002, o governo brasileiro era composto por 24 ministérios. Hoje, 12 anos depois, são 39. A gestão Lula-Dilma criou 15 novas pastas em pouco mais de uma década. A justificativa era valorizar assuntos que ficavam em segundo plano e dar-lhes caráter estratégico. Era o caso do Ministério da Pesca, criado em 2009, que se justificaria pelo fato de o país ter 8.000 quilômetros de costa marítima. Ou a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, criada pela presidenta Dilma Rousseff (PT), há dois anos. O novo órgão tem status ministerial e teria a função de valorizar os pequenos negócios.
 

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