Vereadores deverão votar projeto da doação de terreno para UERN em 30 dias

A Câmara de Vereadores de Caicó realizou na última terça-feira (19), audiência pública para discutir a doação do terreno onde funcionou a Escola Estadual Joaquim Apolinar (EEJA) para a construção do Campus Avançado de Caicó. A escola foi construída e funcionou durante 50 anos em terreno da Prefeitura, estando atualmente desativada, sendo o prédio utilizado para acolher um curso da própria UERN.

A audiência foi presidida pelo presidente da Câmara, vereador Lobão Filho, e contou com a presença de outros 10 vereadores, além do prefeito de Caicó, Roberto Germano; da secretária de educação do município de Caicó, Socorro Mariz; do promotor José Alves, da diretora da Décima DIRED, Lúcia Gregório; do Padre Costa, que representou o Bispo de Caicó, Dom Antonio Carlos Cruz Santos, além de representantes da OAB, Sindicato dos Servidores do município, professores, servidores técnicos e estudantes da UERN.

O debate durou mais de cinco horas, sendo iniciado com o pronunciamento do prefeito Roberto Germano, que assegurou que irá mandar o projeto da doação do terreno para apreciação da Câmara de Vereadores, iniciando a elaboração do projeto ainda nesta semana. “A UERN é importante para o município de Caicó. Para que ela possa ampliar os cursos é preciso ter um espaço. Embora o terreno pertença ao município, a Escola não pertence à Prefeitura, pertence ao Estado. Enviarei o projeto para a Câmara e os vereadores decidirão se o município deverá doar o terreno para a Universidade”, argumentou o prefeito.

O reitor da UERN, Professor Pedro Fernandes, apresentou um histórico da criação e instalação do Campus de Caicó, há 12 anos, ressaltando as conquistas dos cursos de odontologia, enfermagem e filosofia. Ele ainda explicou os motivos que levaram a UERN a procurar o terreno que hoje pertence à Prefeitura. “O Campus de Caicó necessita de uma solução definitiva. Já conseguimos o dinheiro para construir a estrutura física, mas precisamos da documentação para a construção. Algumas pessoas sugerem que o Campus seja instalado no Centro Educacional José Augusto, que hoje funciona com 600 alunos. Não podemos prejudicar esses estudantes. A Escola Joaquim Apolinar não tem nenhum aluno, está desativada”, explicou o reitor.

Fonte: Assessoria

 

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