O senador Pedro Simon (PMDB) voltou a enfatizar que se considera com a mesma disposição da juventude para atuar no Senado. Aos 84 anos e candidato à reeleição para o quinto mandato no Senado, Simon afirmou que “envelhecimento físico não significa envelhecimento das ideias” e que quer ajudar a mudar o Brasil.
Durante entrevista coletiva que antecedeu a reunião-almoço Tá na Mesa, da Federasul, ontem, o peemedebista também falou sobre o cenário estadual, a conjuntura nacional e defendeu a candidatura de Marina Silva (PSB), como representante de uma nova política.
Simon estava fora da disputa eleitoral e retornou ao pleito após a morte do ex-governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos (PSB), que alçou Marina para a disputa nacional, levando o então candidato ao Senado da coligação O Novo Caminho para o Rio Grande (PMDB, PSB, PSD, PPS, PTdoB, PHS, PSL e PSDC), Beto Albuquerque, à vaga de vice-presidente. “Aceitei a disputa pelo que significa a candidatura de Marina, pela possibilidade de, com Marina, fazermos as transformações que o Brasil precisa”, disse.
“Tenho 84 anos, mas me considero igual, com a mesma disposição e garra que tinha pela primeira vez, em 1954, quando estava em São Borja chorando pela morte de Getúlio Vargas”, disse Simon, que tem realizado a campanha conclamando a juventude a mudar os rumos do País. “Defendo a luta, as transformações da sociedade, uma democracia mais justa e mais fraterna. Não espero nada do Congresso Nacional, do poder Executivo e do Judiciário se os jovens não forem para as ruas pressionar”, afirmou.
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