O doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal em março em meio a Operação Lava Jato, assinou um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) em troca de uma redução de pena. O doleiro passou o dia na sede do MPF em Curitiba, no Paraná, onde já teria, inclusive, prestado o primeiro depoimento.

O acordo com Youssef será homologado caso ele contribua para as investigações e apresente provas que ajudem a desvendar os fatos. Youssef é acusado de chefiar um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas envolvendo a Petrobras. A cifra gira em torno de R$ 10 bilhões.

 

Em agosto, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa também já havia assinado um acordo de delação premiada e deu uma série de depoimentos a policiais federais e procuradores da República.

No início do mês, reportagem da revista Veja divulgou uma lista de nomes que teriam sido citados por Paulo Roberto Costa. A lista inclui os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e do Senado, Renan Calheiros; ambos do PMDB. Cita também o nome do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, falecido no dia 13 de agosto em um acidente aéreo quando disputava a Presidência da República.

 

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