Por César Cavalcanti
O eleitor brasileiro vai expressar hoje sua cidadania, participar na construção de um país melhor. Não votar pretextando desilusão e desencanto é contribuir para o atraso e para a vitória dos piores. É negar a si próprio o direito de intervir num processo que, embora tenha suas falhas e esteja a exigir reformas, traduz o sentimento de democracia.
Não votar ou anular é fugir de suas responsabilidades quanto a construção de um país melhor e mais justo. Omitir-se na hora da ação e enterrar a cabeça como avestruz, em um momento crucial à democracia brasileira, é dar respaldo aos maus políticos que hora nos governam.
Bem sabemos que a atividade política sofre a terrível influência do poder econômico, corruptor da democracia. Mas nem por isso o eleitor há de desanimar, é preciso acreditar ser possível uma mudança, e a forma de fazê-lo é pelo voto – arma principal para a sonhada transformação do Brasil.
ESCOLHA DOS PIORES
Busquemos no meio do joio, o trigo representado pelo melhor candidato, o que não é tarefa fácil, sabemos todos nós, pois muitos não estão comprometidos e compromissados com a ética do fazer político e do bem comum. Querem arranjar-se pelas vias do enriquecimento ilícito. Por isso, abster-se de votar é engajar-se no processo de escolha dos piores, com as consequências daí derivadas.
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