Banco Mundial busca parceria com UERN

Foi realizada na manhã desta quinta-feira, 23 de outubro, uma videoconferência, com representantes do Banco Mundial, que estão interessados em conhecer a política de cotas da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). O objetivo é buscar parcerias com a instituição de ensino superior.
Participaram da sala dos conselhos, na reitoria, o reitor Pedro Fernandes, a chefe de gabinete Fátima Raquel e professores do curso de medicina. Ele dialogaram com dirigentes do Banco Mundial que estavam em Washington (capital dos EUA) e Brasília.
O reitor Pedro Fernandes agradeceu o interesse do Banco Mundial. “Queria agradecer ao Banco Mundial por essa oportunidade. Para nós isso já é uma vitória. Estamos há dez anos com um curso de medicina que já vai formar a sua quinta turma”, destacou.
Ele explicou que os estudantes cotistas rapidamente se nivelam com os demais. “As pessoas que vieram de escola pública não têm aquele nível abundante, mas a partir do segundo período eles se nivelam. O sistema de cotas permite o acesso sem causar danos lá na frente”, frisou.
Dirigente do Banco Mundial, Magnus Lindelow, pediu dados administrativos do curso de medicina. “Precisamos de dados administrativos sobre as pessoas que entram nos cursos”, disse.
O pedido foi reforçado por outro diretor, Edson Araújo. “Em síntese a nossa preocupação é saber quem são esses alunos e qual o critério de avaliação de rendimento”, declarou.
O diretor da Faculdade de Ciências da Saúde (FACS), Fausto Pierdoná, falou que o curso de medicina da UERN é conceito máximo no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE). “A gente tem uma política de não nivelar por baixo. Os nossos alunos são muito bem avaliados. Tem aluno que passa o dia na faculdade sem ter o que se alimentar e a gente acaba se sensibilizando com isso. São alunos que se preocupam mais com as questões sociais e participam de projetos de extensão. Se aproximam muito dos professores e lançam muitas ideias”, frisou.
A chefe de gabinete Fátima Raquel apresentou dados referentes à bolsas como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) e Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (PIBIC). “Temos cursos que sobram bolsas. Não é o caso de enfermagem e medicina que exigem uma dedicação exclusiva”, frisou.
O chefe do Departamento de Medicina Stephan Barisic Júnior lembrou que os cotistas não têm bolsas. “Não temos bolsas especificas para cotistas. Temos casos de professores que patrocinam alunos. De uma forma geral a ajuda de custo vem das bolsas de iniciação científica”, explicou.
Fonte: Assessoria
 

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