Entidades cobram ações e campanhas educativas de prevenção e combate ao câncer infanto-juvenil.

 

Na audiência pública promovida esta manhã (10) por iniciativa do deputado Kelps Lima (Solidariedade), os participantes foram unânimes em cobrar ações mais efetivas no combate ao câncer que acomete crianças e jovens, principalmente a prevenção através de campanhas educativas. A audiência foi focada no evento “Novembro Dourado”, ação nacional realizada pelas entidades de apoio ao tratamento do câncer nesta faixa etária, em parceria com a CONIACC (Confederação Nacional de Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer). A campanha tem como objetivo democratizar a discussão da doença que acomete crianças e jovens e sensibilizar o Ministério da Saúde para que realize uma campanha em prol do diagnóstico precoce.

Ao final do debate, Kelps Lima se comprometeu em destinar uma emenda ao Orçamento Geral do Estado (OGE 2015) destinando R$ 100 mil para que as entidades possam usar na divulgação da próxima edição do Novembro Dourado, ano que vem. O parlamentar também ira sugerir ao presidente da ALRN, deputado Ricardo Motta (PROS) para que parte da verba publicitária da Casa seja destinada a este fim.

No Rio Grande do Norte, por falta de um apoio oficial por parte do governo nas instâncias federal, estadual e municipal a campanha é bancada praticamente pelas organizações não-governamentais. Representantes das principais entidades que lidam com o câncer infanto-juvenil no RN participaram do debate: o oncologista e pediatra do Hospital Infantil Varela Santiago, Wilson Cleto Filho; a coordenadora de Desenvolvimento Institucional do Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC) Natividade Passos, o diretor presidente da Casa de Apoio à Criança com Câncer (CACC) Rilder Paiva Campos e Marisa Sandra de Araújo, da Secretaria Municipal de Saúde.

O deputado Kelps Lima criticou o fato do governo do RN não destinar parte de sua verba publicitária para a campanha. “O RN gasta milhões por ano com a publicidade oficial, quase na sua totalidade para divulgar obras que muitas vezes não são concluídas e deixa de lado uma campanha como a Novembro Dourado, patrocinada pelas entidades que cuidam do câncer infantil”, disse.

Fonte: Assessoria

 

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