No próximo dia 26 de novembro, o mandato de Hugo Manso vereador PT vai promover Audiência Pública para debater a realidade da violência contra a mulher no município de Natal.

A solenidade, que foi batizada institucionalmente de “Os desafios na construção de uma vida sem violência”, acontece a partir das 9h, no Plenário da Câmara Municipal de Natal e vai contar com a participação de representantes de várias entidades ligadas ao tema tanto no âmbito do poder público como a Secretaria de Mulheres do Município, a Secretaria de Segurança do Estado (Sesap), a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) e o Centro de Referência em Direitos Humanos, quanto da sociedade civil organizada como a Marcha Mundial das Mulheres, a Kizomba, o Fórum de Mulheres, o Levante Popular da Juventude, o Movimento de Bairros Vilas e Favelas.

“Nossa expectativa com essa Audiência Pública que acontece um dia após a data Latino Americana e Caribenha de visibilidade a luta pelo fim da violência contra a mulher, 25 de Novembro, é encontrar os gargalos na efetivação das políticas de enfrentamento à violência contra a mulher, e assim, coletivamente, construir alternativas efetivas de superação dessa realidade”, comentou Hugo Manso PT, proponente da Audiência

 

A VIOLÊNCIA CONTRA MULHER NO BRASIL

Na última década o Estado brasileiro avançou no combate a violência contra as mulheres construindo políticas eficientes de enfrentamento a essa cruel realidade como a Lei Maria da Penha, o Pacto Nacional de enfrentamento a violência contra a mulher e os Centros de Referência. Porém essa medidas legais ainda encontram limites em sua operacionalização em nível local.

Segundo o estudo “Violência contra a mulher: feminicídios no Brasil”,do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no Brasil, o número de assassinatos de mulheres no ano passado foi de 5,82 por 100.000 mulheres. O RN teve média de 6,31 mortes, 15ª colocação no país.

Ainda de acordo com esses dados, mulheres jovens foram as principais vítimas de violência urbana – 31% na faixa etária de 20 a 29 anos. Ao todo, 50% dos feminicídios ocorridos no Brasil envolveram o uso de armas de fogo. O estudo ainda registra que a maior parte das vítimas era negra (61%), principalmente nas regiões Nordeste (87% das mortes de mulheres), Norte (83%) e Centro-Oeste (68%). A maioria também tinha baixa escolaridade (48% das com 15 ou mais anos de idade tinham até 8 anos de estudo)

Fonte: Assessoria

 

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