Eduardo Militão
Correio Braziliense
As Forças Armadas, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a Polícia Militar do Distrito Federal e outros órgãos de segurança identificaram indícios de protestos contra a presidente Dilma durante a posse, na próxima quinta-feira. Segundo o coordenador do escalão avançado da Presidência para o evento, coronel Flávio Lucena de Assunção, tudo está sendo feito para que a cerimônia seja tranquila e que as eventuais manifestações sejam pacíficas e “dentro do ambiente democrático”. Ontem, houve um ensaio da solenidade.
A exemplo do que aconteceu em 2007, quando Lula tomou posse para o segundo governo, há uma expectativa de presença menor. À época, a chuva atrapalhou e só apareceram 10 mil pessoas. Hoje, em um cenário econômico bem menos favorável, o Palácio organiza uma mobilização de movimentos sociais, sindicatos e filiados do PT para encher a cerimônia e contrabalançar eventuais protestos.
Um efetivo de 4 mil agentes de segurança das Forças Armadas, das Polícias Federal, Civil e Militar, dos Bombeiros e do Departamento de Trânsito estará disponível para conter possíveis tumultos. Barreiras de controle delimitarão o espaço do público e helicópteros observarão o movimento.
A previsão é de que a cerimônia de posse comece pouco antes das 15h. Dilma desfilará no Rolls Royce da Presidência a partir da Catedral de Brasília até o Congresso. Lá, receberá o termo de posse e fará um juramento. Do lado de fora do Legislativo, recebe honras militares com uma salva de 21 tiros. Por volta das 16h, segue para o Palácio do Planalto, sobe a rampa, recebe a faixa presidencial e faz um discurso no parlatório. No texto, algumas frases terão destaque, como “defender e cumprir a Constituição”, “observar as leis”, “promover o bem geral do povo” e “sustentar a União”. Se estiver chovendo, a programação será ajustada
Poste seu comentário