PREVISÕES PARA ECONOMIA PIORAM MESMO COM NOVA EQUIPE DE DILMA

Festejada pelo mercado financeiro e pelo setor produtivo, a nova equipe econômica do governo Dilma Rousseff, anunciada há quase dois meses, ainda não havia conseguido reverter, até a semana passada, os elogios em mudança de expectativas sobre os rumos do país.

Os economistas, apontam as pesquisas, ainda não estão convencidos de que o país crescerá mais nos próximos anos, de que a meta de contas públicas será atingida neste ano e de que a inflação convergirá para o centro da meta de inflação até 2018 – fim do atual mandato.

Justamente para aumentar a confiança na economia brasileira nos próximos anos, e melhorar as expectativas, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou na noite desta segunda-feira (19) medidas para tentar reequilibrar as contas públicas – que sofreram forte deterioração em 2014 com a erosão do superávit primário, a economia para pagar juros da dívida, e possibilitar uma trajetória de queda.

Ele anunciou alta da tributação sobre combustíveis, importados e sobre o crédito. “As medidas têm por objetivo aumentar a confiança da economia, a disposição das pessoas e dos investidores em tomarem risco, e dos empresários em começarem a tentar novas coisas”, explicou Levy na ocasião, acrescentando que as alterações tendem a baixar a curva de juros de longo prazo.

 

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