Reitor apresenta avanços e destaca decretos governamentais que legitimam formação na UERN
A convalidação dos diplomas dos cursos oferecidos nos Núcleos Avançados de Educação Superior da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) foi apontado como gesto significativo e concreto do novo governo na instituição. O destaque foi feito pelo reitor Pedro Fernandes na reunião do primeiro bimestre da atual gestão, nesta segunda-feira, 09, que também ressaltou a renovação e reconhecimento de todos os cursos de graduação e o credenciamento dos campi de Natal e Caicó.
Ao fazer um relato das ações da UERN, o reitor disse que os decretos assinados, e publicados no Diário Oficial do Estado (DOE), são frutos de uma discussão contínua com o Conselho Estadual de Educação (CEE).
“A UERN tomou a dura decisão, porém responsável, de não abrir mais vagas nos 11 Núcleos Avançados de Educação Superior com o propósito de regularizar os diplomas e hoje podemos festejar essa conquista cientes da necessidade de expansão”, explicou o reitor, enfatizando que os decretos do governo, por meio da Secretaria Estadual de Educação (SEEC), legitimam a decisão plenária pelo Conselho Estadual de Educação.
O reitor disse que desde o início, sua gestão vem mantendo diálogo com o CEE por considerar fundamental o reconhecimento dos cursos e a validação dos diplomas dos Núcleos para o fortalecimento da instituição.O reconhecimento de Cursos pelos Conselhos Estaduais de Educação atende o cumprimento da Lei 9394/96- Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
Durante o espaço que foi reservado à UERN na reunião do secretariado estadual, o reitor também afirmou que a Universidade já vem adotando a política de austeridade recomendada pelo governador, desde que tomou posse em setembro de 2013. Segundo ele, em 2014 na rubrica investimentos, a UERN usou 20% da fonte 100 (Estado) e 80% de recursos de outras fontes como convênios e emendas parlamentares. “A UERN ficou com R$ 7,2 milhões de custeio e R$ 4,2 de investimentos, em 2015. É maior do que no ano passado, mas ainda é pouco para a demanda das quase 20 mil pessoas que atuam na universidade. Dessas, 15 mil são jovens e 70% nunca estudaram em uma escola particular”, frisou Pedro Fernandes.
Ele também esclareceu que dos R$ 4,2 milhões de investimentos, R$ 2,5 milhões são para o prédio da Faculdade de Ciências Exatas e Naturais (FANAT), única obra contruída somente com recursos do tesouro das 25 obras indicadas e/ou conveniadas, que totalizam R$ 70 milhões. Reiterou também a necessidade de manutenção da esturura existente, bem como da exigência de acessibilidade e atualização da rede elétrica e internet.
Em 2014, a universidade fechou o ano com 55% de custeio de recursos do tesouro estadual e 45% de recursos captados.O reitor afirmou, ainda, que a UERN tem uma identidade muito forte com as licenciaturas, na formação de professores, e como a instituição possui uma enorme capilaridade no Estado, com o Campus Central em Mossoró; Campi Avançados de Assú, Patu, Pau dos Ferros, Natal e Caicó e mais os 11 núcleos, pode protagonizar a erradicação do analfabetismo no Estado.
Fortalecimento de parcerias- A UERN foi contemplada no RN Sustentável, programa financiado pelo Banco Mundial, com o Hospital Materno Infantil de Mossoró, maior obra de saúde dentro do programa. O reitor propôs ao governador uma parceria com a Prefeitura de Mossoró.
O governo investe, através do financiamento; a UERN disponibiliza o terreno e o município assume a manutenção do Hospital que servirá para a melhoria do atendimento na rede pública de saúde e campo de estágio para os cursos da área de saúde e afins, da UERN.
FONTE: Assessoria
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