O reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Pedro Fernandes, foi recebido em audiência pelo secretário de Planejamento e Finanças do Estado, Gustavo Nogueira, a quem mostrou a política de austeridade da instituição. A UERN adotou cortes e enxugou despesas para garantir o funcionamento normal das atividades e enfrentar a crise financeira do país que está trazendo fortes reflexos ao Rio Grande do Norte.

Com a adoção do teto salarial para todos os servidores, exigido pela legislação estadual; diminuição de aluguéis e outras contenções , a UERN deve atingir, até o fim do ano, mais de R$ 3 milhões de redução nas despesas. Com isso, a gestão matém o mesmo orçamento, sem precisar de suplementação, podendo cobrir outras necessidades da instituição, como o reajuste salarial dos servidores e outras despesas.

A Universidade também buscou novas formas de captação de recursos como emendas parlamentares e convênios com órgãos. Das 25 obras que estão em execução ou em processos licitatórios, apenas uma está sendo construída com recursos do tesouro estadual que é o prédio da Faculdade de Ciências Naturais –FANAT. Em investimentos, a UERN usou 20% da fonte 100 (Estado) e 80% de recursos de outras fontes como convênios e emendas parlamentares.

O secretário Gustavo Nogueira disse ter conhecimento do esforço da UERN e que o governo também adotou medidas para enfrentar a crise, apresentando a situação financeira do Estado ao reitor Pedro Fernandes.