# Demissão

Na terça-feira à noite, ao saber que seria demitida da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti reuniu a equipe mais próxima do ministério para se despedir e chorou. A propósito, sua ida para os Correios ainda depende de acertos internos do PT. A informação é de Lauro Jardim, na Veja Online. Enquanto isso, a colunista Luciana Lima garante, no blog Poder Online, que um dos motivos que empacam as negociações para acomodar a ministra Ideli Salvatti no comando dos Correios, com a indicação de Pepe Vargas para a Secretaria de Direitos Humanos, é a resistência do PT paulista. A ala paulista do partido da presidente Dilma Rousseff foi quem indicou o atual presidente da estatal, Wagner Pinheiro de Oliveira.

# Novela Henrique 

A novela da nomeação do ex-presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, para um dos ministérios de Dilma Rousseff ganha novos episódios. Fontes peemedebistas garantem que Henrique vai ser sim ministro do Turismo. De acordo com a ala bacurau, o atual ministro Vinicius Lages, indicação do presidente do Senado Renan Calheiros, vai para o segundo escalão do Ministério da Agricultura após acerto interno do PMDB. Nesse cenário, todo mundo ganharia. Resta saber depois de tantas indas e vindas a nomeação vai se concretizar. Há quem garanta que a coletiva do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, é exatamente para transmitir que Henrique é o novo ministro. Aguardar os próximos capítulos

# 2º Escalão

Segundo o vice-presidente, Dilma lhe deu permissão para negociar com siglas aliadas Em um momento de dissonância na base aliada, a presidente Dilma Rousseff delegou a seu vice, Michel Temer (PMDB), a tarefa de distribuir entre partidos os cargos do segundo escalão do governo. Segundo a Folha apurou, foi traçado um prazo de duas semanas para que Temer faça a negociação com o comando das siglas aliadas. Na tarde desta quinta-feira (9), o vice-presidente discutiu a montagem com o ex-presidente Lula, em uma reunião na capital paulista. O encontro aconteceu três dias depois de Temer assumir a articulação política do governo. E foi Lula quem sugeriu a escolha de um peemedebista para a função. “A presidente me deu poderes para tanto [fazer nomeações]. Evidentemente sempre falarei com ela, mas tenho autonomia para fazer os levantamentos”, disse Temer ao sair do Instituto Lula. O ex-presidente, por sua vez, ficou encarregado de dar fim às disputas dentro do PT e acomodar o partido no segundo escalão do governo. Na próxima semana, Temer conversará com os líderes dos demais partidos aliados. No PMDB, sua prioridade é a nomeação do ex-deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) para o Ministério do Turismo, ainda uma costura no primeiro escalão. “Delicadamente, ele [Lula], disse que talvez eu me saia bem”, brincou.

 

Seja o primeiro a comentar


Poste seu comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados com *