Rogério Marinho defende abertura do processo de impeachment contra Dilma: “Já há motivo”
O deputado federal Rogério Marinho (PSDB) é o primeiro membro da bancada potiguar a defender a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). A posição vem no domingo (12), quando está marcado mais um protesto nas ruas de várias cidades do país contra a petista. Em Natal, o movimento será a partir das 15 horas, no entorno do Midway Mall.
Para o parlamentar, além do procedimento ser garantido pela Constituição, já existem motivos suficientes para que sejam iniciadas as investigações do envolvimento da petista no escândalo do Petrolão, que desviou bilhões de reais da Petrobras.
“O impeachment é constitucional e, no meu entendimento, há motivos para a abertura do processo contra Dilma, que era a presidente do Conselho da Petrobras nos anos em que ocorreram todos esses casos de corrupção, assim como foi ela quem autorizou a compra de uma refinaria que, comprovadamente, gerou um prejuízo absurdo ao país. Isso, sem falar, que também este é um negócio suspeito de corrupção”, disse Rogério.
Presidente de honra do PSDB no Rio Grande do Norte, o tucano ainda teceu fortes críticas a administração dilmista. “Vivemos um momento terrível da história do Brasil fruto do desgoverno e da corrupção na gestão do PT. Esse Governo foi desastroso. Estamos em meio ao pior dos mundos, com uma crise ética, moral e administrativa”, disse o deputado federal.
Segundo as investigações realizadas até agora pela Polícia Federal, o pagamento de propinas e os diversos atos de corrupção na Petrobras ocorriam há, pelo menos, 12 anos, ou seja, desde o início do período em que o país passou a ser administrado pelo PT. Nesse intervalo de tempo, a atual presidente Dilma Rousseff comandou o setor elétrico como ministra das Minas e Energia, época em que assumiu o conselho da Petrobras, e também foi ministra da Casa Civil, antes de se candidatar ao Planalto.
Na opinão de Rogério, é exatamente por estar sempre próxima da Petrobras e em cargos de liderança que crescem os motivos para a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Além disso, conforme questionou o parlamentar, a autorização da compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, ato que ela atribuiu a um relatório “tecnicamente falho” também contribui para o procedimento.
Fonte: Assessoria
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