Kelps quer que Governo utilize recursos de empréstimo nos municípios potiguares

O deputado Kelps Lima (SDD) criticou nesta quarta-feira (15) o anúncio feito pelo governador Robinson Faria (PSD) de que os recursos do empréstimo a ser liberado pelo Banco do Brasil serão utilizados em obras de contrapartida e indenizações. O parlamentar defende que o empréstimo seja aprovado na Assembleia Legislativa sobre o pressuposto de que os recursos seriam aplicados em obras no interior do Estado.

“O empréstimo dos R$ 850 milhões aprovados pela Casa com o Banco do Brasil seria para uso em 73 obras nos municípios potiguares. Entretanto, o governador anunciou recentemente que os recursos serão utilizados exclusivamente em obras de contrapartida e indenizações”, disse Kelps.Segundo o parlamentar, o anúncio feito por Robinson Faria representa uma quebra no acordo firmado com os deputados estaduais e com os gestores dos municípios que seriam beneficiados com as obras contempladas pelos recursos do Banco do Brasil.

“Tenho a obrigação de anunciar aos prefeitos que as obras enviadas pelo Governo para o interior do Estado não serão realizadas. Infelizmente, o acordo firmado não será cumprido”, declarou o parlamentar.O deputado Fernando Mineiro (PT), líder do Governo na Assembleia, sugeriu o agendamento de uma reunião com o governador para saber detalhes do andamento do empréstimo junto ao Banco do Brasil e debater sobre a utilização dos recursos.

“Precisamos de mais informações sobre a utilização destes recursos, até porque acredito que algumas das obras previamente asseguradas aos municípios são contrapartidas, o que significa dizer que algumas destas obras serão sim contempladas pelos recursos”, afirmou Mineiro.

Fundo Previdenciário 

Durante a sessão ordinária, o deputado José Dias (PSD) declarou apoio à questão levantada por Kelps Lima e demonstrou preocupação com a forma como o Governo vem utilizando os recursos do Fundo Previdenciário do Rio Grande do Norte.

O deputado Gustavo Fernandes (PMDB) voltou a declarar que o Governo precisa definir o cronograma de investimentos e pagamentos do Estado após o término do uso dos recursos do fundo até o final do mês de abril.

Fonte: Assessoria

 

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