Rogério Marinho: ‘Pronatec fez parte da mentira e do engodo do PT’
O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), na opinião do deputado federal Rogério Marinho (PSDB), fez parte da “mentira e do engodo” promovidos pelo PT durante a campanha eleitoral de 2014. A crítica do tucano diz respeito a notícia veiculada nesta quarta-feira (15) pela Tribuna do Norte. Segundo o jornal, alguns cursos do projeto estão reduzindo em até 86% a oferta de vagas no RN.
“Uma das principais características dos governos petistas é a utilização da mentira e do engodo no modo de fazer política. E foi dessa forma que o Pronatec foi usado na campanha passada. A presidente Dilma Rousseff prometeu na campanha presidencial reforçar ainda mais o programa, só que está acontecendo exatamente o contrário”, disse o parlamentar, coordenador do PSDB na Comissão de Educação da Câmara Federal.
Ainda de acordo com Rogério, a petista “se portou como vendedora de ilusões; enganou e ludibriou os eleitores. O Brasil já vivia o completo descontrole dos gastos públicos desde o ano passado. Mas, sem remorsos, a presidente aplicou o vale tudo eleitoral e se derramou em promessas vazias e em acusações aos adversários. Praticou o estelionato eleitoral”.
Conforme a Tribuna do Norte, “apenas a Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) cortou 86% das vagas oferecidas. Para este ano, o Ministério da Educação, que administra o Pronatec, mudou a data de início das aulas duas vezes e o primeiro semestre já é tido como perdido pelas instituições de ensino”.
Ainda de acordo com a reportagem, entre os anos de 2013 e 2014, ou seja, antes do período eleitoral, a Escola de Enfermagem da UFRN teve 2,4 mil inscritos em diferentes cursos. Atualmente, tem apenas 325. A justificativa para tamanha queda é o redimensionamento dos custos, a reavaliação do perfil do próprio programa e os mais recentes atrasos em relação ao início das aulas. Além de tudo isso, o governo federal deve mais de R$ 1,6 milhão à Escola de Enfermagem da UFRN.
“Não foi por acaso que mais de dois milhões de cidadãos brasileiros foram às ruas protestar contra o segundo governo da presidente. Sabem que a conta dos ajustes necessários será paga com os aumentos de impostos e não com o controle dos gastos do executivo. Não se fala em diminuição das despesas, em corte de ministérios e muito menos em corte de cargos comissionados à disposição do partido. O brasileiro não suporta mais o desgoverno imposto e está cobrando nas ruas providências contra o atual estado das coisas”, disse Rogério.
Fonte: Assessoria
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