O Brasil ocupa a 60ª posição na avaliação de seu sistema educacional num ranking que avaliou 76 países. O levantamento foi produzido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e divulgado pelo jornal O Globo nesta quarta-feira (13). A medição considerou o resultado de testes de matemática e ciência aplicados nos países pesquisados. Para o deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN), o resultado comprova a falta de gestão realizada pelo governo federal no setor.

“Parte do governo federal a política de coordenação e definição das estratégias aplicadas para a educação no país. Mas estamos falando de uma gestão que se caracteriza por arrecadar recursos e não os administrar de maneira regular. Corrupção e desperdício são, também, marcas do PT presentes na educação. O resultado frágil mostrado pelo ranking não é, de modo algum, surpreendente”, destacou o tucano, que é coordenador do PSDB na Comissão de Educação da Câmara.Segundo o deputado, as falhas na gestão praticadas pelo governo federal são mais decisivas para os problemas na área do que uma possível insuficiência de recursos.

“Há muita discussão sobre o financiamento da educação, mas os problemas vão além disso. O governo do PT não promoveu uma estruturação da carreira de professor, um currículo mínimo para a educação, e nem mesmo uma atribuição clara do papel de cada ente da federação para a área. O Brasil não discute que tipo de profissional quer formar. Há muitos pontos críticos, e o governo não apresenta a solução para esses gargalos”, destacou.

Consequências

Rogério Marinho citou a incoerência do governo de Dilma Rousseff, que escolheu “pátria educadora” como slogan do segundo mandato da petista mas tem, nos últimos meses, atacado programas de acesso estudantil como Pronatec e FIES.O deputado avaliou que o mau momento vivido pela economia nacional – projeções do mercado apontam inflação alta e retração do PIB em 2015 – se explica também pelas falhas na condução da educação.

“Os defeitos ficam mais expostos quando o Brasil é comparado com outros países. E não é por acaso que estamos perdendo credibilidade e competitividade no cenário internacional. A educação tem peso decisivo para isso”, reiterou.

Fonte: Assessoria

 

 

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