SINPEF/RN chama atenção para inquéritos da PF sobre CBF que não deram em nada, segundo a Folha de São Paulo

 

Em 15 anos, a PF abriu 13 inquéritos contra a CBF e Ricardo Teixeira, nenhum deles obteve resultado até hoje. Nesse período, a CBF patrocinou congressos, viagens e até cedeu a Granja Comary, centro de treinamento da seleção Brasileira, para um torneio de futebol de delegados. Todas essas informações fazem parte da notícia publicada nesta sexta-feira (29) no jornal Folha de São Paulo, com o título “Inquéritos da PF sobre CBF e Teixeira não deram em nada”.

O SINPEF/RN, diante da notícia veiculada pela Folha de São Paulo, reafirma seu compromisso junto à sociedade que não comunga com essa prática e que, há tempos vem junto com a Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF) combatendo o falido e contraproducente modelo de Polícia Brasileira e sua principal base de sustentação; O Inquérito Policial.

A matéria demonstra claramente o que os Agentes Federais têm repetido sistematicamente; Enquanto o Brasil insistir no modelo atual de polícia, no qual ao invés de se priorizar a produção científica de provas foca em um modelo meramente burocrático de atuação policial que tem levado a índices irrisórios de resolução de crimes, além de suscitar a possibilidade de atitudes “pouco republicanas” (como citado na matéria jornalística) por parte de alguns integrantes da carreira policial federal.

O SINPEF/RN afirma que esse é dos principais motivos pelos quais a sociedade precisa combater firmemente a PEC 412 que, supostamente daria autonomia à Polícia Federal. Resta, pois um questionamento fundamental: Pra que uma Polícia autônoma se ela não consegue ser minimamente eficiente? A sociedade precisa saber que em verdade o intuito dessa Proposta de Emenda Constitucional é manter e edificar cada vez mais esse modelo ultrapassado de polícia.

Por fim, os Agentes Federais conclamam o povo Potiguar, juntamente com os seus representantes parlamentares, a iniciar um forte processo de discussão de modo a se rever o atual modelo improdutivo de polícia, de maneira que consigamos um efetivo combate à corrupção e tráfico de influência, bem como outros crimes bárbaros como tráfico de drogas e armas que têm trazido tantos prejuízos a nossa sociedade.

Fonte: Assessoria

 

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