Programa de aviação regional vai fomentar turismo fora das capitais, afirma Henrique Alves

 

O Programa de Aviação Regional da Secretaria de Aviação Civil (SAC) da Presidência da República, que vai beneficiar 270 aeroportos brasileiros – entre eles, Mossoró e Caicó –, também vai incluir trinta e quatro cidades estratégicas para o desenvolvimento do Turismo no país. Os destinos, contemplados pela Política Nacional de Turismo, foram selecionados em parceria com a SAC e beneficia regiões fora das capitais.O investimento do governo federal, que totaliza R$ 7,3 bilhões, vai tornar o turismo mais acessível para os brasileiros. Para o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, “o desafio é aprimorar a malha aérea para ampliar a mobilidade dos visitantes e a integração de roteiros no país”. O Brasil já é o terceiro mercado do mundo em aviação doméstica comercial, segundo a Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO).

De acordo com a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, o Brasil possui cerca de 100 aeroportos em operação em cidades do interior. Mais de 40 milhões de brasileiros moram a mais de 100km desses aeroportos. O Programa de Aviação Regional trabalha para diminuir a distância entre destino e visitante. Por meio do investimento em 270 terminais aeroportuários, 96% da população estará a, no máximo, 100 quilômetros de um aeroporto.Segundo o ministro da Aviação, Eliseu Padilha, o turismo foi um dos principais motivos para o desenvolvimento do programa. “Queremos garantir a expansão da malha para integração do território nacional, desenvolvimento dos polos regionais, fortalecimento dos centros de turismo e a garantia do acesso das comunidades isoladas à saúde e inclusão social”, explicou.

O programa é uma conquista para o setor, segundo o presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagem (ABAV), Antonio Azevedo. Ele acredita que o programa vai revolucionar a aviação civil do país e impactar positivamente o turismo brasileiro. “A falta do transporte aéreo inibe o desenvolvimento turístico de alguns destinos. A tendência é que as pessoas façam cada vez mais viagens curtas e, então, se elas perdem muito tempo no trajeto, ficam menos tempo no destino. Ninguém quer isso”, analisa.

 

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