Por FÁBIO GÓIS
Deputado Jair Bolsonaro e outros dez cidadãos assinam os requerimentos de impedimento presidencial de Dilma, e Eduardo Cunha os aciona para que atualizem os documentos. Com os ofícios, presidente da Câmara cumpre promessas de retaliação no dia de seu rompimento com o governo.
Depois de anunciar rompimento pessoal com o governo, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), despachou nesta sexta-feira (17) 11 pedidos de atualização de impeachment já apresentados à Secretaria Geral da Mesa contra a presidente Dilma Rousseff. Um dos protocolos foi feito pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), e os demais partiram de cidadãos de diversas localidades do país (leia abaixo).
O Congresso em Foco obteve junto à Secretaria Geral da Mesa da Câmara os nomes dos autores dos ofícios protocolados. Os 11 ofícios são idênticos, e dão prazo de dez dias para que os respectivos signatários atualizem os documentos. Segundo a SGM, o fato de Cunha ter sugerido “emendamento” é apenas o cumprimento de uma exigência regimental.
O deputado Bolsonaro formalizou em março o pedido de cassação de Dilma. Na argumentação do requerimento, o parlamentar fluminense acusou a presidenta de ter responsabilidade nos desmandos praticados na Petrobras e desvendados pela Operação Lava Jato, investigação que tem Cunha entre os alvos.
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