“É um condomínio de empresas de alta tecnologia onde se dividem experiências, custos. Nós temos uma estrutura que permite incubar até 50 empresas simultaneamente e estamos preocupados com o destino dessas empresas, onde vão ficar. A ideia do condomínio seria um local para as empresas saírem daqui para lá, atrair outras grandes empresas âncoras nacionais e multinacionais, centros de pesquisas e a própria incubadora nossa. Então seria um parque tecnológico, da indústria do conhecimento que não polui, que ajuda a fomentar o desenvolvimento do Estado como um todo”, disse Ivonildo em entrevista a Tribuna do Norte neste domingo (02).
Antes, o ex-reitor relembrou a criação do projeto. “A marca Metrópole Digital foi idealizada pelo deputado Rogério Marinho, que tinha locado emenda parlamentar para criar no Estado uma Organização Social para promover uma série de ações na área de tecnologia da informação. Especialmente para treinamento de jovens, na área de TI, e atrair empresas. Praticamente este era o objetivo. Essa parceria com o estado desandou e ele procurou a universidade [UFRN] para assumir o projeto. E a universidade assumiu”, conta o ex-reitor.
Criador do Metrópole e responsável por destinar cerca de R$ 40 milhões em emendas parlamentares a iniciativa, dinheiro que permitiu a viabilização e consolidação do programa, Rogério Marinho já se coloca à disposição da UFRN para lutar pela implantação de um parque tecnológico na capital potiguar. “O projeto já é um sucesso, mas nós temos a consciência de que muito mais ainda está por vir. Por isso não vamos medir esforços para transformar Natal em um polo nacional de tecnologia da informação. E o melhor de tudo isso é olhar para trás e perceber que toda a nossa dedicação valeu à pena”, disse.
A primeira turma do Metrópole Digital foi constituída em 2010, ainda em fase de experiência. Desde então o projeto só fez crescer. O sistema de ensino diferenciado permite a escolha entre sete ênfases direcionadas para o mercado, com o bacharelado em tecnologia da informação. Além disso, também atua na geração de novas empresas, que nascem incubadas dentro do Instituto. Hoje já são mais de 20 novos negócios sendo gerados na área do mercado de trabalho que mais cresce no mundo.
Fonte: Assessoria
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