Cisternas calçadão irão beneficiar 240 famílias do Oeste Potiguar

A ONG Diaconia inicia, esta semana, a construção de 15 cisternas calçadão em Pau dos Ferros, no Rio Grande do Norte. Famílias agricultoras das comunidades de Conceição, Capa, Morada Nova, Raiz, Poço Cumprido e Perímetro Irrigado serão beneficiadas com a tecnologia social de convivência com o Semiárido, que permite a captação e o armazenamento de água da chuva para a produção. Até dezembro, outros seis municípios também serão contemplados, totalizando 240 novos equipamentos instalados no Oeste Potiguar, através do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2).A cisterna calçadão é formada por um calçadão de cimento de 200 m², construído sobre o solo. Ao cair no calçadão, a água da chuva é escoada para a cisterna, construída na parte mais baixa do terreno e próxima à área de produção. “Apenas 300 mm de chuva são suficientes para encher a cisterna, que tem capacidade para 52 mil litros”, observa o coordenador local da Diaconia, Leonardo Freitas, acrescentando que a água captada é utilizada tanto para irrigar a plantação, quanto para o consumo animal. “Já o calçadão também é aproveitado para a secagem de grãos, como feijão e milho”, completa.

Além de Pau dos Ferros, Martins, Doutor Severiano, São Miguel, Venha Ver, Marcelino Viera e Luiz Gomes também receberão as cisternas do P1+2, executado em parceria com a Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas). Com a tecnologia instalada, a Diaconia acredita que as famílias agricultoras terão melhores condições para enfrentar condições adversas do Semiárido, especialmente nos períodos de seca prolongada.

É assim para dona Ozelita de Amorim, beneficiária do P1+2 em Martins. Quando cai a primeira chuva, ela e a família já começam a preparar a terra do Sítio Poção para plantar frutas, verduras e hortaliças, que são comercializadas na comunidade, além de restaurantes e hotéis da cidade. “Todo dia a gente faz entrega. É colhendo e plantando para dar conta das encomendas”, afirma, animada, a agricultora.

Fonte: Assessoria

 

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