A presidente Dilma Rousseff abriu há pouco o desfile de 7 de Setembro na manhã desta segunda-feira (7). Chegou pontualmente às 9h, conforme previsão do cronograma, no Rolls-Royce. Sob um forte esquema de segurança, a presidente passou as tropas em revista ao som das bandas do Batalhão da Polícia do Exército de Brasília e do Batalhão da Guarda Presidencial. Dilma foi aplaudida por uma claque simpática ao governo posicionada na arquibancada quase em frente ao palanque presidencial.

No palanque de autoridades, Dilma acompanhará o desfile militar ao lado do vice-presidente Michel Temer e de pelo menos 10 ministros petistas. Entre eles, Aloizio Mercadante (Casa Civil), Jaques Wagner (Defesa), José Eduardo Cardozo (Justiça), Ricardo Berzoini (Comunicações), Edinho Silva (Comunicação Social), Miguel Rossetto (Secretaria Geral), Gilberto Kassab (Cidades), Carlos Gabas (Previdência) e Pepe Vargas (Direitos Humanos). Também estão presentes Eleonora Menicucci (Secretaria de Política para Mulheres), Tereza Campello (Desenvolvimento Social), Mauro Vieira (Relação Exteriores), e o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, além do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.

 

Não vá embora

Preocupado com o distanciamento crescente de Michel Temer, o Planalto procurou o vice para tentar “apaziguar” a relação e desfazer mal-entendidos após as reações internas a sua declaração de quinta-feira. O ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) telefonou para Temer no sábado, reafirmando sua importância para o governo. Para peemedebistas, houve demora a reconhecer o risco que o isolamento do vice pode representar à permanência de Dilma Rousseff no c

Deputados de oposição diziam que, apesar de ter acenado a Dilma, a nota publicada pelo vice neste domingo deixa uma mão estendida ao grupo. Ao dizer que “seu limite é a lei”, sustentam, Temer não se opôs ao processo de impeachment.

Hélio Bicudo, que apresentou pedido de cassação de Dilma, vem sendo chamado pelos deputados que articulam a saída da petista de “o nosso Barbosa Lima”, uma referência ao jornalista que pediu o afastamento de Fernando Collor em 1992.(Da Folha de S.Paulo – Vera Magalhães)

 

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