Termina greve dos técnico-administrativos da Ufersa
Sem a assinatura do acordo com o Governo os prejuízos da categoria seriam bem maiores. Os servidores de nível superior (Categoria “E”), por exemplo, ficariam com uma perda salarial acumulada de 23,52%, contra 3,61% com a assinatura. Já os servidores de nível médio (Categoria “D”), o percentual de perda salarial acumulada caiu de 31,12% para 16,20%.
Para Francimar Honorato, coordenador da Delegacia do SINTEST-Mossoró, a greve na Ufersa foi o maior exemplo democrático da história da instituição. “Foram mais 20 assembleias com auditórios lotados, manifestações com ações externas, inclusive, fora de Mossoró, e mais de trinta reuniões do Comando Local, além de reivindicações de uma pauta interna com muitas conquistas”, avaliou.
Outra conquista, ora em andamento, é a real possibilidade da implantação do turno contínuo na Universidade. Os estudos já estão sendo viabilizados por setor. “Temos uma comissão permanente trabalhando e estudando a flexibilidade de cada setor”, afirmou Elisangela André, integrante da Comissão do Turno Contínuo. A Comissão parte de dois princípios básicos: o atendimento ao público das 8 às 21h e o número de servidores da cada setor. A previsão é de que ainda esse mês a Minuta do Turno Contínuo seja apreciada pelo Conselho Universitário. A criação da Assessoria de Comunicação, uma sala de descanso para os servidores de Pau dos Ferros e a ampliação de vagas nos programas de pós-graduação foram também conquistas da greve.
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