Aniversariante desta quarta-feira, 21 de outubro, o Porto de Natal completa 83 anos com motivos a comemorar. Além dos recentes investimentos recebidos pelo Governo Federal, que culminaram com a construção do fabuloso Terminal Marítimo de Passageiros (TMP), a Companhia Docas do Rio Grande do Norte (CODERN) comemora o aniversário de um dos portos que administra, anunciando um aumento de 31,19% em sua movimentação. Até 30 de setembro de 2015 foram movimentadas 345.062 toneladas no Porto de Natal. No mesmo período de 2014, apenas 263.024 toneladas tinham sido exportadas ou importadas.

O Diretor-Presidente da Companhia Docas do Rio Grande do Norte (CODERN), Emerson Fernandes, comemora a intensa movimentação, principalmente em meio ao período de crise que atinge vários setores da economia brasileira: “O Porto de Natal cresce sua movimentação em meio a uma grave crise econômica, mostrando sua importância e contribuição para o desenvolvimento”.

Histórico

O projeto inicial do Porto de Natal foi aprovado em 14 de dezembro de 1922, através de decreto. No entanto, só dez anos depois, em 1932, o decreto de número 21.995, assinado pelo presidente Getúlio Vargas, à frente do Governo Provisório, criou o Porto de Natal. No dia 21 de outubro do mesmo ano o decreto foi publicado no Diário Oficial da União.

A construção do Porto de Natal foi gerenciada pelo engenheiro Hildebrando de Góis que na época chefiava a extinta Inspetoria Fiscal dos Portos, Rios e Canais com sede no Rio de Janeiro. O engenheiro Décio Fonseca foi o primeiro administrador do Porto de Natal.

Atualmente, o Porto tem na exportação de frutas seu grande destaque. Cerca de 30% de toda movimentação do terminal, é com frutas. Os números mostram o know how que o Porto de Natal adquiriu no manuseio para embarque deste produto. O trabalho realizado pelos trabalhadores portuários já recebeu elogios dos operadores portuários e armadores.

Temos linhas direto para Europa, com paradas nos portos de Vigo, na Espanha, Sheerness, na Inglaterra, e Roterdan, na Holanda. Além disso, ainda recebemos com regularidade navios para exportação de açúcar e importação de trigo e equipamentos eólicos.

 

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