O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve inalterada, em 14,25%, a Selic, taxa que serve de referência para os juros cobrados de pessoas físicas e empresas no Brasil. O índice é o maior desde outubro de 2006. A decisão foi unânime e sem viés de alta ou baixa.

“O Comitê entende que a manutenção desse patamar da taxa básica de juros, por período suficientemente prolongado, é necessária para a convergência da inflação para a meta no final de 2016″, informou o banco, em nota divulgada nesta quarta-feira (2).

A Selic é usada pelo BC para controlar a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que neste ano deve atingir 9,28%, acima do dobro da meta de 4,5% estabelecida pelo governo.

Oficialmente, o Conselho Monetário Nacional estabelece meta de 4,5%, com margem de tolerância de dois pontos, podendo chegar a 6,5%. No entanto, no último Relatório de Inflação, divulgado no final de setembro, o BC estimou que o IPCA encerre o ano em 9,5%.(Tribuna da Bahia)

 

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