A maioria das rodovias do Rio Grande do Norte, 58,7%, é classificada como regulares, ruins ou péssimas. Essas deficiências apresentadas estão na 19ª Pesquisa CNT de Rodovias 2015, da Confederação Nacional do Transporte. Estima-se que são necessários R$ 673,46 milhões de investimentos para a reconstrução, restauração e manutenção dos trechos danificadas.

O levantamento foi feito em 1.841 km de estradas federais e estaduais. Mas o trecho referente às rodovias estaduais, 332 km, são os que estão em piores condições. E pelo visto, vão continuar assim por muito tempo. Não há previsão nem dinheiro para os reparos. “O saldo é zero”, disse o diretor geral do Departamento de Estradas e Rodagens (DER-RN), general Jorge Ernesto Pinto Fraxe.

No levantamento há a avaliação do estado geral das rodovias, além das condições do pavimento, sinalização e da geometria das vias, incluindo as rodovias federais. Pelo estudo, ficou demonstrado que as condições das BRs no Rio Grande do Norte, em geral, são aceitáveis.

Das oito BRs que cortam o Rio Grande do Norte, quatro foram consideradas em boas condições gerais, enquanto outras quatro foram avaliadas como regulares. Os únicos pontos avaliados como ruins foram na questão da geometria, onde a BR-405 e BR-226 foram consideradas ruins.

Já sobre as rodovias estaduais, o resultado é preocupante. Das dez avaliadas, seis tiveram o estado geral considerado péssimo e outras quatro foram consideradas ruins. A geometria das pistas foram avaliadas como péssimas em oito das dez rodovias, enquanto a sinalização foi considerada ruim somente em uma das RNs. Nas outras nove, a avaliação foi péssima. (Agências de Notícias)

 

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