Por: Severino Motta

Se antes de admitir sua operação para o PT o empresário José Carlos Bumlai, o amigo de Lula, dizia que Salim Schahin mentia a seu respeito e o fazia somente para obter o benefício da delação premiada, documentos mostram que a Polícia Federal já havia desmascarado suas versões fictícias sobre os empréstimos para o partido dos trabalhadores. No dia 24 de novembro, quando foi deflagrada a 21ª fase da Lava-Jato, a PF ouviu dois administradores das fazendas do grupo Schahin.

Sem delação, falando como testemunhas, disseram que os tais embriões que Bumlai usava como prova de que pagou os empréstimos ‘pessoais’ que fez junto ao banco Schahin nunca chegaram às fazendas. Sem ter como se agarrar à tese e sabendo dos depoimentos, dias depois, em 14 de dezembro, Bumlai resolveu dizer a verdade – ou parte dela – aos investigadores da Lava-Jato e admitiu que o dinheiro do banco realmente foi enviado ao PT. (Veja)

 

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