Verão aumenta preocupações com doenças transmitidas pelo Aedes aegypti
Com a aproximação do verão brasileiro 2016, período de altas temperaturas e pancadas de chuvas, condições ideais para o aumento na quantidade de mosquitos, entre eles o Aedes aegypti, cresce a preocupação com a probabilidade de aumento nos casos de dengue, febre chikungunya e zika vírus. Esta é a primeira vez que as três doenças estão em circulação simultânea no país.
Apesar de serem transmitidas pelo mesmo vetor e possuírem sintomas parecidos, a dengue, a chikungunya e o zika são doenças distintas e que, sem o tratamento adequado, podem acarretar consequências diferentes.
Mais conhecida pelos brasileiros, a dengue possui quatro variações, sendo a hemorrágica mais grave e que pode levar à morte. Dados do Ministério da Saúde (MS) mostram que, de janeiro a novembro deste ano foram notificados 1.566.510 casos de dengue no país, com 828 óbitos pela doença confirmados, o que representa um aumento de 79% em relação ao mesmo período de 2014, quando 463 pessoas morreram.
As pessoas infectadas podem apresentar quadros assintomáticos, quando não há sintomas perceptíveis da doença, mas, a maioria dos pacientes apresenta febre, dor de cabeça, dor nas articulações e atrás do olhos, além de fadiga e manchas pelo corpo.
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