Por Flávio José Bortolotto

A presidente Dilma Rousseff, com ajuda de excelentes marqueteiros, após ter “vendido lebres” na última eleição presidencial, depois da vitória nos entrega “gatos”. O povo mostra descontentamento, faz panelaços, passeatas etc, “resmunga muito privadamente”, mas sente instintivamente, que dada as opções, a solução radical do impeachment também não é muito animadora para resolver a crise fiscal, ”sem muito sacrifício”. Acontece que enfrentar este sacrifício econômico com a presidente Dilma ou sem ela é uma perspectiva nada animadora.

Se aprovarmos o impeachment da presidente Dilma em breve, a oposição assumiria todo o ônus do ajuste fiscal (aumento de impostos, porque vai haver, com CPMF de 0,38% ou não, e redução de despesas, enfim estagflação com desemprego crescente até 2018.

O PT então viraria oposição, malharia o pau nos ajustes, em 2018 o presidente lula atraindo como vice um outro mega-empresário nacional como José Alencar, teria grande chance de voltar “nos braços do povo”, prometendo agora a famosa carne, e carne de primeira, para a panela dos que estarão comendo arroz puro. A meu ver, é melhor o PT assumir o ônus de tudo isso até 2018. E ainda assim a eleição presidencial será renhida, pois Lula não é fácil de ser batido.

 

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