Já são 3.530 casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus zika, de acordo com novo informe epidemiológico divulgado, hoje, pelo Ministério da Saúde. Também são investigados 46 óbitos de bebês com microcefalia possivelmente relacionados ao vírus zika, todos na região Nordeste. Quatro óbitos por malformação relacionados ao vírus zika já foram confirmados. Os casos suspeitos da doença em recém-nascidos são computados desde o início das investigações (em 22 de outubro de 2015) até 9 de janeiro deste ano e ocorreram em 724 municípios de 21 unidades da federação.

O Estado de Pernambuco, o primeiro a identificar aumento de microcefalia, continua com o maior número de casos suspeitos (1.236), o que representa 35% do total registrado em todo o país. Em seguida, estão os Estados da Paraíba (569), Bahia (450), Ceará (192), Rio Grande do Norte (181), Sergipe (155), Alagoas (149), Mato Grosso (129) e Rio de Janeiro (122).

 

Quatro mortes no Rio Grande do Norte

 

O boletim também traz os resultados da investigação laboratorial de quatro casos de óbitos, ocorridos no Rio Grande do Norte, com malformação congênita, que tiveram a relação com o vírus zika confirmados. Esses casos estavam sendo investigados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), que enviou os resultados ao Ministério da Saúde. Dois desses casos são abortamentos e dois recém-nascidos a termo (37 a 42 semanas de gestação) que faleceram nas primeiras 24 horas de vida. As amostras foram positivas no teste laboratorial de PCR para vírus zika. Além disso, as amostras de tecido de ambos os recém-nascidos foram positivas no teste de imunohistoquímica, realizada pelo CDC.Segundo as investigações clínico-epidemiológica realizadas anteriormente pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), todas as quatro gestantes apresentaram febre e exantemas durante e gestação. (Portal Uol )

 

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