Dora Kramer, na sua coluna, escreve sobre a sem-cerimônia de Lula e Marisa com as empreiteiras do petrolão e o elo entre Collor e Lula.
“A estrela do PT mandada desenhar nos jardins do Palácio da Alvorada, em 2004, e depois transportada para a Granja do Torto – duas residências da Presidência da República – já indicava a tendência do casal Luiz Inácio e Marisa Letícia da Silva de tomar por privado o patrimônio público.”
E aponta:
“Qualquer semelhança com a reforma dos jardins da Casa da Dinda – residência particular do então presidente e hoje senador igualmente investigado, Fernando Collor – com dinheiro obtido a partir de arrecadação de propinas pelo chamado esquema PC Farias, não é mera coincidência.
Ambos os fatos desenham um elo entre os dois ex-presidentes: a falta de cerimônia no uso do poder para o financiamento do gosto por hábitos de luxo. Prática cultivada desde sempre por Collor, oriundo de família rica de Alagoas, e adquirida ao longo da trajetória política de Lula, filho da pobreza reinante no agreste pernambucano.”
Só faltou dizer que Collor, graças a Lula, teve um upgrade: saiu de uma Fiat Elba para uma Ferrari, uma Lamborghini, um Porsche e um Rolls-Royce.
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