Em reunião ontem pela manhã com a presidente Dilma Rousseff, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, foi taxativo: nunca antes na história o seu governo esteve tão ameaçado quanto agora. Segundo aliados muito próximos ao petista, Wagner alertou a chefe de que será preciso redobrar os esforços para evitar uma debandada de partidos da base.

Sobretudo se as ruas falarem alto no domingo, como preveem integrantes do alto escalão do Planalto e políticos da oposição. Avisou também de que ela não contasse mais com o PMDB. Este, informou o ministro, decidiu cortar os laços com o PT nos próximos dias e só um milagre é capaz de reverter a tendência.

Com os líderes petistas certos de que a queda de Dilma é praticamente irreversível, a última cartada virá por meio da militância e movimentos sociais.

Há um único consenso entre todos os cenários que petistas, PMDB e oposição desenham: um Brasil sem Dilma, de fato ou de direito. O PT quer Lula no governo para fazer de Dilma uma governante sem autoridade. O PMDB traça cenários com impeachment e com Michel Temer substituindo-a. O PSDB e outros partidos de oposição passeiam entre o impeachment e a solução TSE. (Correio da Bahia/Veja)

 

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