Por Gerson Camarotti
Apesar da afirmação da presidente Dilma Rousseff de que não fará mudança de cargos no primeiro escalão antes da votação do impeachment no plenário da Câmara, o governo só não fez o novo loteamento de cargos porque os partidos aliados resistiram. No Palácio do Planalto havia preferência para fazer a distribuição de cargos imediatamente. Mas diante da resistência do PP e de outros partidos aliados, a presidente Dilma foi obrigada a adiar a reforma ministerial.
Segundo interlocutores da presidente Dilma, o adiamento do loteamento de cargos no primeiro escalão é um fator de risco, já que deixa uma brecha para a traição dos partidos. A decisão da presidente Dilma anunciada nesta terça (5) pela manhã depois que ela jantou na segunda (4) com o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI). “Esse adiamento sempre é um risco. Mas politicamente é mais correto”, observou um interlocutor da presidente Dilma.
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