Veja\Por: Reinaldo Azevedo
Numa sessão que avançou pela madrugada desta sexta, o Supremo rejeitou todas as ações que pediam mudança da ordem dos deputados na votação do impeachment, definida por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com base no Regimento Interno da Câmara, e as que propunham a suspensão da sessão de domingo — uma delas movida pelo advogado-geral da União, o estupefaciente José Eduardo Cardozo.
Era a última cartada. Fim de papo. A partir de agora, ao dizer que “impeachment é golpe”, o Planalto estará acusando de golpistas também os ministros do STF. E Dilma ainda colheu derrotas em penca, o que certamente levará mais alguns deputados a mudar de lado ou a descer do muro.
Já escrevi aqui haver uma diferença nada ligeira entre recurso e chicana. Cardozo alegou que o deputado Jovair Arantes (PTB-GO) usou em seu relatório elementos estranhos à denúncia, como a delação do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), e atos cometidos pela presidente no mandato anterior.
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