São necessários apenas 41 dos 81 votos para o Senado, por maioria simples, aprovar a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas a oposição acha que não haverá dificuldades de obter os votos de ao menos dois terços (ou 54) dos senadores. Esse número de votos corresponde ao mínimo necessário para cassar Dilma Rousseff em definitivo, no dia do julgamento. A informação é do colunista Claudio Humberto, do Diário do Poder.

Entre 46 e 50 senadores já se manifestam favoráveis à admissibilidade do impeachment e, portanto, do afastamento imediato da presidente. O líder Eunício Oliveira não tomou conhecimento da opinião de Romero Jucá, o presidente: o PMDB presidirá a comissão do impeachment.

Ao bloco liderado pelo PSDB, segundo mais numeroso do Senado, caberá indicar o relator da comissão. Será Antonio Anastasia (MG). Eunício avalia que o relatório de Antonio Anastasia (PSDB-MG) será votado após 12 de maio. O PT tenta protelar a votação até o dia 17.

 

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