O cantor americano Prince, de 57 anos, morreu nesta quinta-feira em sua casa em Minneapolis, nos Estados Unidos, sua cidade natal, confirmou sua assessoria pessoal à Associated Press. Ainda não há confirmação da causa da morte. Depois de um pouso forçado com seu avião particular, há poucos dias, o cantor havia passado por uma internação. Também havia rumores de que ele estava acometido por problemas respiratórios e uma forte gripe.
Autor de clássicos como Purple Rain, When Doves Cry, Nothing Compares to You e Kiss, Prince, ao lado de Madonna e Michael Jackson, dominou o pop nos anos 1980. Purple Rain, o álbum, passou mais de 12 semanas no topo da parada americana em 1984, ano em que Prince se tornou um superastro internacional.
Como Madonna, Prince brincava com as fronteiras da sexualidade. Tinha visual andrógino e suas músicas muitas vezes eram ambíguas ao tratar deste tema. Em alguns casos, eram explícitas: Prince não tinha problema nenhum em escrever letras sobre sexo oral e incesto. Como Michael Jackson, ele adotou diversas vertentes da música negra americana ao vocabulário do pop. Multi-instrumentista, além de cantor, era ele a quem a crítica mais aplicava a qualificação de “gênio” durante seu auge, pela versatilidade e o conhecimento enciclopédico que tinha de música. Nos anos 1980, cada novo álbum representava uma mudança inesperada de estilo. Embora seus passos de dança não tenham se tornado tão icônicos quanto os de Michael Jackson, ele era um showman extraordinário, que também levou para o mainstream movimentos da dança de rua e dos bailes de funk. (Veja)
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