Por Gabriel Garcia

O presidente nacional do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), o senador Aécio Neves (MG), levou uma lista com quatro exigências consideradas “essenciais” para aderir ao governo Michel Temer após o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

No primeiro ponto, Aécio pediu a nomeação de um ministro da sua ala no partido. Foi escolhida a deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP) para a Secretaria Nacional de Direitos Humanos, que congrega ações direcionadas às mulheres, negros e deficientes. No segundo ponto, o PSDB reivindicou a presidência da Câmara. Embora não admitam, deputados tucanos definem como “natural” o pedido. Porque os peemedebistas ocuparão as presidências da República e do Senado. Haveria, assim, equilíbrio de poder.

No terceiro ponto, os tucanos apresentaram um documento com exigências que devem ser cumpridas por Michel Temer na Presidência da República, incluindo o fim da reeleição. Trata-se de uma forma de mostrar que o partido está preocupado com os interesses do país.

No quarto ponto, fez-se a polêmica. Aécio não queria um ministério da área econômica para o senador José Serra (PSDB-SP). Amigo de Temer, Serra ficará com o Ministério das Relações Exteriores. O mineiro teme o fortalecimento do correligionário. Recorda o impeachment do ex-presidente Fernando Collor. Quando Itamar Franco, em 1992, ele nomeou Fernando Henrique Cardoso ministro da Fazenda. FHC virou presidente da República, em 1995.

 

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