O presidente Michel Temer vai recriar o Ministério da Cultura. Vamos melhorar um pouco este texto: não se extinguiu estrutura nenhuma; não haveria corte de verbas. Muito pelo contrário: o setor está com um rombo de quase R$ 250 milhões. Temer já negociou com Henrique Meirelles, da Fazenda, a cobertura do buraco, em prováveis parcelas de cinco vezes. Sabem quando Dilma faria isso? Nunca!
Havia uma justa demanda da sociedade pela redução do número de ministérios. E o da Cultura, em razão da estrutura que tem e da proximidade óbvia com a Educação, era um candidato à fusão. Todos sabem a minha opinião a respeito: eu não teria feito essa fusão porque me parecia que a dor de cabeça seria infinitamente maior do que os benefícios. Na era da Internet, boatos viram fatos.
E o boato de que a Cultura estaria sendo subestimada virou, para os artistas, um fato, ainda que não-verificável. Porque, efetivamente, não há desprestígio nenhum.
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